Intimidades

sexta-feira, abril 21, 2006

Os Centros de Aconselhamento e Detecção Precoce do VIH (e 4º questionário online)

O Intimidades volta a estar convosco hoje, em diferido, às 15 horas dos Açores e 16 horas de Portugal Continental. Este programa irá abordar o que são os Centros de Aconselhamento e Detecção Precoce do VIH (CAD´s), para que servem, quem pode recorrer a eles, e que serviços prestam aos seus utentes.
Poderão seguir o programa em 101.1 FM e 94.7 FM, ou através do site oficial da Rádio Clube de Angra. Iremos ter como convidadas, em estúdio, a Dra. Eugénia Saraiva, Presidente da Liga Portuguesa Contra a SIDA, a Dra. Conceição Braga, enfermeira do CAD de Angra do Heroísmo e, via telefónica, a Dra. Maria João Barros, psicóloga e coordenadora do CAD Móvel de Lisboa. Estejam atentos porque temos mais prendinhas para vos dar. Basta estarem atentos ao que vos vamos pedir!!!
Esperamos poder contar com a vossa participação, através do número de telefone 295 213104 ou pelo e-mail intimidades@muchomail.com. Contamos convosco!!!


10. "O preservativo deve ser colocado desde o início da relação sexual."

O preservativo apresenta-se como uma barreira de protecção à passagem de qualquer fluído orgânico (e.g. secreções pré-ejaculatórias), mesmo antes da penetração na relação sexual. Neste sentido, a utilização do preservativo desde o início da relação sexual surge como um método preventivo eficaz, no que concerne às infecções sexualmente transmissíveis.

11. "Uma pessoa infectada pelo VIH não pode ir à escola nem trabalhar."

Na generalidade dos casos, a evolução dos tratamentos para a infecção pelo VIH tem vindo a proporcionar uma melhoria da qualidade de vida das pessoas seropositivas. Neste sentido, estas pessoas conseguem manter uma integração académica e/ou profissional durante mais tempo, ao longo da evolução da infecção.
São de ressalvar as situações em que a pessoa já se encontra em fase de SIDA, na qual as doenças/infecções oportunistas podem já apresentar-se como altamente debilitantes.

12. "A SIDA tem cura."

Até à actualidade não são conhecidos tratamentos que curem ou vacinas que previnam a infecção pelo VIH. No entanto, na generalidade dos casos, a evolução dos tratamentos antiretrovirais têm vindo não só a proporcionar uma maior esperança de vida às pessoas seropositivas, assim como uma melhoria da sua qualidade de vida.

sábado, abril 01, 2006

Respostas ao questionário online (3º)

Antes de colocarmos as respostas ao questionário online que se encontra quinzenalmente no nosso blog, gostariamos de agradecer a todos os ouvintes que participaram no nosso programa esta semana, e que o tornaram tão interessante e produtivo. Para quem não acompanhou o Intimidades em directo, informamos que esteve presente em estúdio a actual Presidente da Liga Portuguesa Contra a SIDA (LPCS), a Dra. Eugénia Saraiva, que pode partilhar com todos os seus profundos conhecimentos na área do VIH/SIDA. Pudemos oferecer relógios da LPCS aos três primeiros ouvintes que responderam correctamente às nossas questões. E não sobrou nem um! São mais do que razões para que continuem a acompanhar e participar no Intimidades.

7. "É um risco abraçar uma pessoa com SIDA."


Os meios de transmissão para o VIH/SIDA estabelecidos até à actualidade referem-se a: contacto de sangue infectado com mucosas ou feridas não cicatrizadas; contacto de secreções sexuais contaminadas com mucosas ou feridas não cicatrizadas; e transmissão da mãe infectada para o seu bebé. Neste sentido, não é um risco abraçar uma pessoa com VIH/SIDA.

8. "Pode-se contrair VIH ao usar as roupas de uma pessoa seropositiva."

Como foi referido na resposta à questão anterior, a infecção pelo VIH transmite-se através de: contacto de sangue infectado com mucosas ou feridas não cicatrizadas; contacto de secreções sexuais contaminadas com mucosas ou feridas não cicatrizadas; e transmissão da mãe infectada para o seu bebé. Deste modo, a infecção pelo VIH não se transmite ao usar roupas de uma pessoa seropositiva.

9. "As pessoas com SIDA necessitam de estar sempre no hospital e não em casa."


Quando uma pessoa seropositiva para o VIH se encontra em fase de SIDA, apresenta uma deficiência nas funções do seu sistema imunológico (sistema de ”defesas” do organismo) e, neste sentido, pode estar mais vulnerável a eventuais doenças/infecções oportunistas. Contudo, deve ter-se em conta que o seu estado de imunodeficiência pode variar e, deste modo, estas pessoas não têm que estar sob o “ataque” constante das doenças/infecções oportunistas.
Neste sentido, as pessoas com SIDA não têm que estar sempre no hospital ou em casa. Podem, eventualmente, manter uma vida activa consoante a qualidade de vida que tenham no momento.