Intimidades

sábado, abril 01, 2006

Respostas ao questionário online (3º)

Antes de colocarmos as respostas ao questionário online que se encontra quinzenalmente no nosso blog, gostariamos de agradecer a todos os ouvintes que participaram no nosso programa esta semana, e que o tornaram tão interessante e produtivo. Para quem não acompanhou o Intimidades em directo, informamos que esteve presente em estúdio a actual Presidente da Liga Portuguesa Contra a SIDA (LPCS), a Dra. Eugénia Saraiva, que pode partilhar com todos os seus profundos conhecimentos na área do VIH/SIDA. Pudemos oferecer relógios da LPCS aos três primeiros ouvintes que responderam correctamente às nossas questões. E não sobrou nem um! São mais do que razões para que continuem a acompanhar e participar no Intimidades.

7. "É um risco abraçar uma pessoa com SIDA."


Os meios de transmissão para o VIH/SIDA estabelecidos até à actualidade referem-se a: contacto de sangue infectado com mucosas ou feridas não cicatrizadas; contacto de secreções sexuais contaminadas com mucosas ou feridas não cicatrizadas; e transmissão da mãe infectada para o seu bebé. Neste sentido, não é um risco abraçar uma pessoa com VIH/SIDA.

8. "Pode-se contrair VIH ao usar as roupas de uma pessoa seropositiva."

Como foi referido na resposta à questão anterior, a infecção pelo VIH transmite-se através de: contacto de sangue infectado com mucosas ou feridas não cicatrizadas; contacto de secreções sexuais contaminadas com mucosas ou feridas não cicatrizadas; e transmissão da mãe infectada para o seu bebé. Deste modo, a infecção pelo VIH não se transmite ao usar roupas de uma pessoa seropositiva.

9. "As pessoas com SIDA necessitam de estar sempre no hospital e não em casa."


Quando uma pessoa seropositiva para o VIH se encontra em fase de SIDA, apresenta uma deficiência nas funções do seu sistema imunológico (sistema de ”defesas” do organismo) e, neste sentido, pode estar mais vulnerável a eventuais doenças/infecções oportunistas. Contudo, deve ter-se em conta que o seu estado de imunodeficiência pode variar e, deste modo, estas pessoas não têm que estar sob o “ataque” constante das doenças/infecções oportunistas.
Neste sentido, as pessoas com SIDA não têm que estar sempre no hospital ou em casa. Podem, eventualmente, manter uma vida activa consoante a qualidade de vida que tenham no momento.